Como ajustar o retrovisor? Regular essa peça ajuda a resolver um grande problema do motorista: o ponto cego. Ter um campo de visão claro e amplo é fundamental para o condutor, pois confere mais segurança tanto nas vias urbanas quanto rurais. Se o motorista consegue enxergar com clareza o que acontece atrás ou do lado do seu veículo, por exemplo, ele poderá evitar colisões simples ou até mesmo acidentes mais sérios.
Ao ajustar seu retrovisor corretamente, também será muito mais fácil identificar os motoristas que trafegam em alta velocidade ou que fazem ultrapassagens abruptas. Isso sem falar que, com um bom campo de visão, ficará mais fácil notar quando outro condutor fizer algum tipo de sinal.
Com a ajuda de um retrovisor bem posicionado, é possível adotar uma condução preventiva e estar mais preparado para realizar manobras na direção — especialmente nas ultrapassagens e conversões — de maneira adequada e segura.
Agora que você já sabe da importância do uso dos retrovisores, você aprenderá adiante algumas dicas simples para regulá-los corretamente.
A primeira dica de como ajustar o retrovisor é se sentar confortavelmente no banco do motorista, evitando reclinar muito o encosto do assento. Da mesma forma, você também não deve afastar o banco ao ponto de o acionamento dos pedais ficar prejudicado. Exemplo disso é quando o condutor pisa no freio ou na embreagem quase que na ponta dos pés, ou precisa movimentar o corpo todo corpo para alcançar os pedais.
Uma referência de segurança para o motorista é usar a perna esquerda como parâmetro. O ideal é que você consiga pisar na embreagem até o fim sem precisar esticar a perna completamente.
Também há uma boa dica em relação aos braços: eles precisam ficar semiflexionados ao se colocar as duas mãos na parte superior do volante.
Para modelos de veículos com ajuste de profundidade da coluna da direção, o mais indicado é travar o volante de forma que, com os braços esticados, ele fique na altura do seu punho.
Por fim, deixe o encosto do banco erguido na altura dos olhos. Essa será a posição que protegerá seu pescoço e coluna em casos de colisões frontais ou traseiras.
Sentado adequadamente no banco do motorista, você deverá regular primeiro o retrovisor interno. É importante que ele tenha preferência, afinal, será ele o responsável por oferecer uma noção ampla da parte traseira do veículo.
Posicione o retrovisor interno para que ele possa refletir ao máximo o vidro de trás — o ideal é que você consiga enxergar as duas colunas. Tome cuidado apenas para não deixar que o refletor mostre demais o teto do carro.
Lembre-se também que o retrovisor interno ainda possui a função de reduzir a intensidade do farol do veículo que esteja atrás de você. Esse recurso poderá ser acionado a partir de uma pequena alavanca, que fica na parte inferior do objeto. Se o retrovisor estiver ajustado corretamente, usar essa ferramenta não vai tirá-lo de sua posição ideal.
E atenção! Para utilizar o retrovisor interno você deverá movimentar apenas os olhos, visualizando tudo o que for necessário sem precisar mexer a cabeça.
Quando se trata dos retrovisores externos, a primeira dica é diminuir, o quanto for possível, a área visível do carro.É ideal que, no máximo, se enxergue apenas uma parte da maçaneta da porta traseira, se o veículo tiver quatro portas.
Como ajustar o retrovisor nesse caso? O esquerdo proporciona visibilidade bem mais apurada do que o direito. Por este motivo, regulá-lo tem sua particularidade. O que fica do lado do passageiro deverá ser ajustado de baixo para cima. Para isso, use um terreno plano ou um ponto de referência na rua ou estrada para verificar essa divisão pela linha do horizonte.
Ao estar com os retrovisores ajustados, você também conseguirá visualizar o fluxo de veículos nas vias com maior amplitude. Desta forma, será bem mais fácil identificar a aproximação de motoristas pela parte traseira, evitando fechá-lo acidentalmente e correr o risco de se envolver em um acidente, por exemplo.
É sempre importante lembrar que os vidros do retrovisor são ligeiramente convexos para aumentar o campo de visão. Isso faz com que os objetos pareçam estar mais longe do que realmente estão.
Do mesmo modo que o retrovisor interno precisa estar posicionado para permitir apenas o movimento dos olhos do motorista, as imagens refletidas nos retrovisores externos deverão ser identificadas sem a necessidade do condutor mexer a cabeça.
Ajustes nos retrovisores externos podem ser necessários para facilitar a manobra de estacionar. Durante as balizas, por exemplo, o ideal é posicionar o retrovisor externo para baixo, permitindo uma melhor visualização do meio-fio. Esse ajuste poderá ser realizado tanto no lado direito como do esquerdo do veículo, dependendo de qual lado será realizada a manobra.
Depois da manobra é importantíssimo voltar os retrovisores para a posição original para a próxima viagem.
Se você já passou por algum susto no trânsito, é hora de regular o retrovisor do seu carro agora mesmo! Esperamos que essas dicas de como ajustar o retrovisor tenham te ajudado e que você esteja pronto para colocá-las em prática.
Elas estão nos pneus, debaixo do capô, vedando as portas, no painel, no tanque, na suspensão, em uma infinidade de lugares de um veículo. A verdade é que a borracha está presente em muitos componentes indispensáveis para o funcionamento dos automóveis.
A maioria dos motoristas, no entanto, só se lembra de fazer alguma manutenção nas borrachas quando um barulho anormal aparece ou então quando elas trincam. Também há o caso de alguma peça que elas envolvem sofrer um desgaste antes do tempo previsto.
Porém, o ideal é o motorista estar sempre atento a fim de manter as peças de borracha do carro sempre em bom estado de conservação e garantir o máximo de desempenho e segurança na condução do veículo. Portanto, é bom conhecer as principais peças de borracha de um carro. Vamos a elas.
As borrachas de vedação são chamadas de guarnições. O desgaste dessas peças é considerável ao longo do tempo, mas não há um tempo de vida útil predeterminado para as guarnições que ficam nas portas, no capô e no para-brisa.
Elas sofrem com as variações térmicas e também com o contato excessivo entre duas superfícies para realizar o isolamento. Por isso, não se pode afirmar que elas têm um prazo de validade preciso. O excesso de sol ou de umidade podem fazer essas guarnições encolherem, se deformarem ou ficarem onduladas. Quando isso acontece, a água, a poeira e outros resíduos podem invadir a cabine do veículo.
A troca deve ser feita em oficinas especializadas, em capotarias ou em estabelecimentos que trabalhem com borrachas, vidros e portas automotivas. A manutenção é relativamente simples. A limpeza deve ser feita com um pano úmido para retirar pequenas impurezas. Quando a sujeira é mais grossa, um pouco de detergente neutro dissolvido em água pode ser utilizado na limpeza.
Assim como as juntas, os coxins são fundamentais para absorver as vibrações do motor. Também são encontrados em outras partes da suspensão.
No sistema de amortecimento eles são responsáveis por suportar a carga e os impactos do chassi sobre a base do carro e fazem a união entre as peças. Sendo assim, eles absorvem impactos, enfrentam os movimentos rotacionais do veículo e, por isso, se desgastam e podem se romper.
Para evitar problemas repentinos nos coxins e nas buchas, identifique ruídos anormais vindos da parte inferior do veículo, sinta possíveis vibrações na alavanca do câmbio e verifique se há dificuldades para manter o veículo em linha reta.
Ao perceber qualquer sinal, é indicado procurar um profissional qualificado, que possa realizar um diagnóstico preciso e fazer as devidas intervenções para que o carro volte a funcionar com seu desempenho correto.
As mangueiras costumam conduzir os fluidos e os gases dos veículos. Elas são de diferentes espessuras e servem para a condução de combustível, do ar que entra no motor, da água para o limpador de para-brisas e de outros componentes.
Elas têm prazo de validade. Fique sempre atento aos ressecamentos no corpo da mangueira, às pequenas fissuras e à vedação das suas extremidades. Monitore, também, possíveis entupimentos que elas possam apresentar e realize a substituição das peças quando necessário.
Sabe quando você chega em um lava a jato e observa graxa nas rodas e nos para-lamas? Isso pode ser um sinal ruim de que a coifa da junta homocinética está danificada.
Quando danificada, ela não consegue inibir a entrada de impurezas e também perde a lubrificação. Consequentemente, toda a junta homocinética pode ser prejudicada. E, caso ela quebre o carro vai parar, já que ela não transmitirá a força da transmissão às rodas.
A troca da peça é rápida. Faça vistorias da coifa e da junta a cada 10.000 km para evitar danos maiores ao veículo.
A segurança dos terminais axiais de direção reside na qualidade da coifa que a protege. Quando essa coifa se rompe, as impurezas contaminam a graxa que lubrificam o axial. O pino esférico do terminal se desgasta mais rapidamente, provocando ruído e folga na direção.
É importante que o motorista realize a manutenção assim que esses sintomas forem identificados, evitando assim maiores prejuízos financeiros e principalmente diminuindo os riscos de acidentes.
A borracha também está presente nos limpadores de para-brisa, que, por sua vez, estão entre os itens obrigatórios para uma direção segura. Nem sempre essa peça recebe a devida atenção dos motoristas, porém seu uso é fundamental quando se dirige na chuva.
Isso porque o acúmulo de água faz com que a visibilidade seja prejudicada dentro do veículo, cabendo ao limpador de para-brisa a missão de remover o excesso de água e permitir que se consiga enxergar melhor o caminho.
Existem diversos modelos de limpador de para-brisa disponíveis no mercado, por isso é importante que o motorista fique atento para escolher uma opção eficiente e que esteja de acordo com seu veículo.
Por se tratar de um item obrigatório, a falta de uso do para-brisas ou mesmo o uso com a manutenção comprometida, é considerado falta grave, passível de punição com multa e de pontuação na carteira de habilitação.
Para saber a hora certa de trocar o limpador de para-brisas, é importante ficar atento a sinais como:
Existem alguns cuidados que podem ser tomados para ajudar na manutenção das peças de borracha do carro, a fim de contribuir para que elas possam ter mais vida útil e melhor desempenho.
Ao levar o seu carro para uma manutenção, atente-se aos produtos utilizados para remover as sujeiras que ficam debaixo dele. Óleos derivados de petróleo não devem ser usados na manutenção das borrachas da suspensão.
Não permita, de forma alguma, que sejam utilizados solventes químicos na limpeza. Eles tendem a ressecar buchas, batentes, amortecedores, coxins, coifas, entre outros itens. Peça para que seu mecânico seja cauteloso ao pulverizar esses elementos.
Quando ocorre o ressecamento dessas peças, elas começam a apresentar rachaduras e provocam ruídos bem característicos no carro. Uma peça de borracha mal cuidada também perde a eficácia no isolamento das partes metálicas que elas costumam cobrir, causando danos precocemente.
As peças de borracha de um carro, sobretudo as da suspensão, devem ser vistoriadas quando os eixos precisarem de alinhamento e as rodas precisarem de balanceamento. Ao lavar o veículo na parte inferior, faça-o somente com água sob pressão. Na substituição, fique atento e compre produtos de qualidade para o seu veículo.
Tanto a máquina de vidro manual quanto a elétrica tendem a apresentar problemas com o tempo, que pode ser fruto de uma instalação feita sem o acompanhamento de um profissional ou descuido na conservação do próprio equipamento. De acordo com especialistas, a máquina de vidro suporta até 30 mil subidas e descidas.
Desde que os primeiros automóveis foram fabricados, sempre houve a necessidade de torná-los mais confortáveis para o motorista. Na medida em que as tecnologias foram incorporadas aos carros de pequeno, médio e grande porte, esse desejo foi se tornando realidade, como é o caso de uma peça que facilita a abertura e o fechamento dos vidros chamada máquina de vidro.
Há dois tipos desse equipamento. Os veículos mais antigos, em geral, contam com a máquina de vidro manual, acionada por meio de uma manivela que gira no sentido horário e anti-horário para abrir e fechar as janelas. Já os mais novos, geralmente, são movidos pela máquina de vidro elétrica.
Os mecanismos elétricos foram criados com o objetivo de eliminar o esforço físico do modelo manual e simplificar o ato de levantar e abaixar janelas ao pressionar um botão.
Tanto a máquina de vidro manual quanto a elétrica tendem a apresentar problemas com o tempo, que pode ser fruto de uma instalação feita sem o acompanhamento de um profissional ou descuido na conservação do próprio equipamento.
De acordo com especialistas, a máquina de vidro suporta até 30 mil subidas e descidas. Dentre os componentes que são mais suscetíveis a falhas, podemos listar o cabo de aço, o arraste e as roldanas. Todos precisam trabalhar em conjunto para permitir o correto funcionamento dos vidros.
Como qualquer outro componente ou peça automotiva, é comum que a máquina de vidro elétrico ou manual apresente mau funcionamento. Um dos sinais mais comum que alertam para uma revisão é a dificuldade do vidro subir. Nesse caso, é recomendado procurar por um profissional especializado para fazer uma revisão da máquina de vidro e também de todo conjunto a fim de manter o correto funcionamento do levantamento e descida do vidro.
Somos feitos de átomos, assim como tudo ao nosso redor. E átomos possuem cargas elétricas (prótons positivos e elétrons negativos). Geralmente, em um átomo, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Dessa forma, a carga elétrica total num corpo tende a ser nula (nêutron). Mas é possível alterar essa situação de neutralidade elétrica em processos chamados de eletrização por atrito.
E é este tipo de eletrização que acontece ao sentirmos o choque ao encostar em um carro!
É mais comum acontecer em dias mais secos: o carro, quando está em movimento, fica eletrizado por atrito com o ar, que funciona como um bom isolante elétrico. Ao parar, a carga que se forma na lataria do carro permanece nela, pois os pneus isolam a carroceria do automóvel do chão.
Nessas condições, alguém que toque na maçaneta do carro ou em qualquer outro ponto dele, funciona como um fio terra para aquela carga armazenada. Uma corrente elétrica passa por seu corpo, ocasionando o choque elétrico.
Mas fique tranquilo, a corrente nesse tipo de choque é pequena e tem pouca duração, por isso você não terá nada mais do que um pequeno susto. FONTE: museuweg.net